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O rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam, foi transferido para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, onde aguarda por audiência de custódia prevista para a tarde desta quarta-feira (23). O cantor se entregou à polícia no início da noite de terça-feira (22) e passou à noite na penitenciária.
Contra ele havia um mandado de prisão preventiva. Oruam foi indiciado por tráfico de drogas, associação ao tráfico, dano ao patrimônio público, desacato, lesão corporal, ameaça e resistência qualificada. Segundo a Polícia Civil, ele atacou os agentes e tentou impedir o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um adolescente em sua residência de luxo no Joá, na Zona Oeste, na noite de segunda-feira (21).
Logo após a confusão, o rapper anunciou que buscou abrigo no Complexo da Penha, na Zona Norte, e ainda desafiou os agentes.
No entanto, pouco antes de se entregar voltou a se manifestar através das redes sociais avisando que iria à polícia. “A todos vocês que gostam de mim, vou me entregar, tropa. Não sou bandido. Desculpa aí todo mundo que eu errei, que acha que eu errei. Vou dar a volta por cima e depois vou vencer através da minha música”, disse o cantor.
Oruam também comentou sobre as declarações feitas anteriormente. “Ontem eu estava muito nervoso por tudo que aconteceu, mas queria dizer aos meus fãs que eu amo muito vocês. Depois eu vou voltar, tropa. Vou vencer. Tô meio tonteado, muita gente me mandando mensagem”, finalizou.
Na ocasião, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, classificou Oruam como um “marginal da pior espécie”. Filho de Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho, o rapper admitiu que atirou pedras contra os agentes, mas alegou que o fez após ser ameaçado com armas. “Só joguei pedras depois de ser ameaçado com armas de fogo, e tenho provas”, iniciou.
Com informações do Portal O Dia