A quantidade de rochas removidas das áreas atingidas pela tragédia em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, chegou a 3,2 mil toneladas desde 22 de fevereiro, quando os trabalhos começaram.

Deste total, uma parte importante do desmonte ocorreu de sábado (16) até esta terça-feira (19), quando foram retiradas 1.350 toneladas. O complexo de rochas, de mais de 500 metros cúbicos, estava na parte alta da servidão Dr. Hélio Amado, na Rua Teresa, no bairro Alto da Serra.

O tráfego na via principal precisou ser interrompido durante a ação. Equipes de geólogos da Defesa Civil acompanharam os trabalhos.

“Devido a complexidade de atuação por conta da quantidade de pedras, a operação foi realizada aos poucos. Desde o último sábado (16) as equipes trabalham na remoção do material. Foi necessário o isolamento e sinalização da área, que como medida de segurança, precisou ser evacuada em até 50 metros do entorno”, explicou a Prefeitura.

O trabalho de desmonte de rocha já foi realizado em outras áreas da Rua Teresa e ainda nas localidades do Caxambu, Rua Primeiro de Maio, Saldanha Marinho, Morro da Oficina, Vila Felipe, Rua Uruguai, Rua Barão de Águas Claras, Rua Dr. Thouzet e São Sebastião.

A Prefeitura explica que o trabalho é importante para a desobstrução de vias, além de proporcionar mais segurança em áreas que ainda apresentam riscos.

“Para a retirada das rochas de pequeno, médio e grande porte é utilizada técnica de baixo impacto, que oferece segurança não apenas aos operadores, mas para a população do entorno. É adotado um procedimento com uso de corrente elétrica de baixa voltagem, que provoca a queima do produto a partir de uma reação exotérmica. A técnica utilizada não causa vibrações e não provoca o lançamento de fragmentos”, disse a Prefeitura.

Mesmo diante de um método considerado seguro pelo município, todo o trabalho foi desenvolvido mediante isolamento de 50 metros do local da intervenção.

Fonte: G1